Cosplayer para conhecer: Shemaddafakka

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021


Imagem: Carolina Cso

Hoje resolvi começar uma série de reportagens sobre algo que eu gosto muito: cosplays! 

Com alguma frequência vou falar com mulheres que são cosplayers e trazer para vocês a jornada de cada uma delas. Estou pensando em fazer isso em outras áreas também, então aguardem!

Bom, a primeira história de cosplayer é a da Beatriz Shimada, de 24 anos e usa o nick “Shemaddafakka”. Desde sua infância teve influência do seu pai e do seu irmão que gostavam muito de games e de animações japonesas. 

Em 2017 ela começou a realizar os cosplays e a sua
 motivação para começar nesta área foi por conta dos eventos de anime, onde ela teve o seu primeiro contato com os cosplayers e não conseguiu tirar isso da cabeça, porém naquele momento não conseguiria investir ainda para começar.

“Na época eu era muito nova, então estava fora de cogitação investir nisso. Uns anos se passaram, eu estava jogando com os meus jogos online, até que o League of Legends anunciou a Jinx. Na época o vídeo dela foi a maior produção que já haviam feito para a divulgação de um campeão. Eu fiquei apaixonadíssima logo de cara, pois ela é linda demais e fora do padrão de mulheres representadas em jogos, com corpos em proporções absurdas. Fora que a história e a estética da personagem são perfeitas, além dela ter 3 ARMAS! Foi aí que eu decidi que iria fazer o meu primeiro cosplay e que seria da Jinx.”

A Jinx também é a sua produção favorita como cosplayer, porque ela conseguiu ir aperfeiçoando com o tempo, melhorando os acessórios e evoluindo. E por falar em coisas favoritas, seu jogo favorito para fazer os cosplays é o League of Legends, que foi onde ela iniciou sua jornada.

“A quantidade de campeões, um mais lindo que o outro, fora as skins maravilhosas que saem fr
equentemente. A minha lista de planos de cosplays é cheia de personagens de LoL!”

Imagem: Expo Japão

A primeira vez que eu vi a Beatriz nos eventos, além de ficar impressionada com as suas roupas, eu ficava ainda mais pelas armas que ela produzia. Inclusive, ela dá uma dica muito boa para quem não quer ter o trabalho de fazer tudo sozinha.


“Eu procurava bastante imagem de referência, em alta resolução e eu mesma fazia os moldes e as armas com materiais tipo o emborrachado de EVA e o cano PVC. Porque somando o valor da peça mais o frete acaba não compensando comprar algumas coisas da China, principalmente se for uma peça muito grande. Hoje temos vários artesãos brasileiros especializados em fazer esse tipo de peça, os cosmakers. O trabalho deles é impecável, com materiais às vezes muito superiores aos da China. Recomendo muito para quem está começando e não quer colocar a mão na massa, que encomendem com cosmakers locais!”

Com a pandemia, o foco de seu trabalho tem sido voltado para as redes sociais, com ensaios fotográficos improvisados em sua casa e às vezes com algumas lives no Instagram para conversar com a galera. Hoje ela mora no Japão, então ela não tem tanto tempo para se dedicar, mas por ser apaixonada pelo meio, não é algo que ela pretende parar de fazer.

Aliás, para quem está querendo começar a fazer cosplays, Shemaddafakka recomenda que:

“Escolha personagens que você goste, seja pela história, personalidade, estética ou pelo conjunto todo. Não ligue para quem tenta ditar regras, falando que você precisa parecer com o personagem ou algo assim. Cosplay é para todos, é para se divertir com os amigos e mostrar o seu carinho pelo personagem!”

Imagem: Débora Albertoni

Para acompanhar a cosplayer siga ela em seu Instagram e curta a página no Facebook.

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